Próxima edição do festival Rock na Ciclovia organizado pela Capital do Rock Produções, com curadoria de Philippe Seabra (Plebe Rude), acontecerá dia 3 de setembro (domingo) reunindo seis bandas, em parceria com o Sesc-DF

O ROCK NA CICLOVIA continua a pleno vapor! E, seguindo a sua itinerância pelas regiões administrativas do Distrito Federal, tem sua próxima escala no dia 3 de setembro (domingo), das 16h às 20h, na unidade do SESC de Taguatinga Sul (Setor F Sul – Área Especial 3).

O festival, atualmente organizado pela empresa Capital do Rock Produções, com curadoria de Philippe Seabra (líder da Plebe Rude), receberá dessa vez as bandas autorais brasilienses Diferencial Zero, Arqvírus, Moretools, Os Maltrapilhos, Deserto Moai e Mirante, em parceria com o SESC-DF. A entrada é franca.

O ROCK NA CICLOVIA começou em 1982 de forma despretensiosa, organizado pelo pessoal da Plebe Rude. A partir de 2015, Philippe Seabra assumiu a tutela do festival dando continuidade com as bandas de rock autoral em várias edições realizadas no Plano Piloto até 2018 (leia abaixo na parte “História”).

A intenção agora está sendo levar o projeto para outras áreas do DF, expandindo as oportunidades para as bandas e público. O pontapé inicial dessa itinerância ocorreu em 5 de agosto deste ano na comunidade do Sol Nascente, como atração musical do evento Fecomércio + Perto de Todos.

Vale lembrar que pouco antes, em 30 de abril, já tinha sido realizada uma edição especial do ROCK NA CICLOVIA, em frente à unidade do Sesc 504 Sul, como uma das atrações do evento SESC +W3.

SERVIÇO

Festival ROCK NA CICLOVIA
Dia: 3 de setembro (domingo)
Local: Sesc Taguatinga Sul (Setor F Sul – Área Especial 3)
Horário: 16h às 20h
Bandas: Diferencial Zero, Arqvírus, Moretools, Os Maltrapilhos, Deserto Moai e Mirante
Entrada: franca
Classificação indicativa: livre
Mais informações:
www.instagram.com/rocknacicloviadf
www.facebook.com/rocknacicloviadf
TikTok @rocknaciclovia
(61) 98205-2029 (Táta Cavalcanti)

SOBRE AS BANDAS

ARQVÍRUS

A Arqvírus é uma banda de pop punk fundada em 2007 na cidade de Santa Maria da Vitória, interior da Bahia. Atualmente “sobrevivem” no Distrito Federal, residindo no Riacho Fundo 1 desde 2012 e fazendo parte do novo cenário autoral do DF.

Integrantes: Léo Souza (voz), Balb Souza (guitarra e voz), Rick Rodrigues (guitarra e voz), Felipe Chávez (baixo) e Gabriel Belmonte (bateria)

Mais informações:
www.instagram.com/arqvirus_banda
www.youtube.com/@Arqvirus.
open.spotify.com/intl-pt/artist/4ryIa3fxjNerQnzWH4zNTO
Vídeo: Arqvírus, “Revolta e Dor” – https://www.youtube.com/watch?v=2iWRbNtthzI

DESERTO MOAI

Formada em 2016 na cidade de Brasília, a Deserto Moai busca uma conexão profunda com as pessoas. Com músicas reflexivas, que tratam de temas como existência (“Interstellar”), sentido da vida (“Candeeiro”), desapego (“A Canoa”), resiliência (“Flowers”) e amor (“Last Beat”) – apenas para citar alguns -, a banda cria diferentes paisagens sonoras para cada sentimento. Já se apresentou no ilustre palco do festival de música da Rádio Nacional FM, além de tocar em casas musicais do Distrito Federal como a Infinu Comunidade Criativa, O’Rilley Irish Pub e Isso Aqui é DF. Com um álbum lançado (“Caravana”) e três EPs – todos disponíveis nas principais plataformas de música -, trabalha atualmente em seu segundo álbum de estúdio.

Integrantes: Daniel Vieira (teclados), Pedro Caprini (baixo), Rafael Baêta (voz e violão), Tom Filho (bateria) e Wellington Duarte (guitarra e voz)

Mais informações:

www.instagram.com/desertomoai
www.youtube.com/@desertomoai
open.spotify.com/intl-pt/artist/5h6r4sUiu48nyPXSl8eZQ4
Vídeo: Deserto Moai, “Caravana” – https://www.youtube.com/watch?v=UyCP04z2gLs

DIFERENCIAL ZERO

A Diferencial Zero surgiu em 2007 da vontade de fazer música em preto e branco, porém com uma energia diferente das outras bandas de seu tempo. Cada membro trouxe seus diferentes ingredientes e, com uma receita simples, cozinham um bom rock’n’roll em português, como na cena da música brasiliense dos anos 1980, porém com um tempero totalmente novo. As metáforas e ironias de algumas letras e as histórias cotidianas contadas por outras escondem uma densidade e lirismo bem distintos, em temas como amor, morte, vida, protesto, religião, raiva e sexo.

Integrantes: Alexandre Magno (guitarra, violão e backing vocal), Edell Björt (voz), Katrina (baixo, violoncelo e backing vocal), PC Roots (bateria, percussão e backing vocal) e Ronnie Risin (guitarra, violão e backing vocal)

Mais informações:

Vídeo: Diferencial Zero, “Fantasma da Noite” – https://www.youtube.com/watch?v=zrnMJatmQC8

MIRANTE

Ainda sob o nome Torre, Bruna e Pedro já compunham e tocavam suas músicas. Em 2019 se juntaram a outros músicos da cidade e, com o batismo de Mirante, lançaram um EP com quatro músicas: “Flor”, “Pequena”, “Importância” e “Se Eu Pudesse”. Composições que vão do indie ao rock, com letras que falam de relações interpessoais com cenas do cotidiano, dando uma visão mais ampla aos temas abordados. No início de 2023, a banda, reformulada, entrou em estúdio e com novas composições, ainda mais inspiradas e com muito mais groove, vem para mostrar novos panoramas.

Integrantes: Bruna Dornellas (voz), Pedro Rabelo (baixo), Maria Silvia (guitarra), Ariela Amorim (guitarra) e Gabriel Belmonte (bateria).

Mais informações:

www.instagram.com/bandamirante
www.youtube.com/@bandamirante7400
open.spotify.com/intl-pt/artist/76JikxAJgGgWBmwrS2XZSI?si=VWrpJuHLSj2bwDVFpyJdQQ&nd=1
Vídeo: Mirante, “Dança” – https://www.youtube.com/watch?v=EBjKRpkrnVM

MORETOOLS

Moretools é uma banda de metal criada em meados de 2003. Nesse caminho já dividiu palco com grandes nomes nacionais e internacionais, como Krisiun, Onslaught, Hirax, Rage e Nuclear Assault, entre outros. Em 2010 lançou o primeiro CD, homônimo, com 12 músicas e o videoclipe da música “Pain Screams”, parceria com a agência Cria e direção e edição de Pedro Bedê. Em julho de 2013 participou da gravação do DVD “Território Metálico”, com apoio do FAC-DF e produzido pela própria banda. Em 2023 está em processo de produção de dois novos trabalhos: O CD “Cursed Live Years”, comemorando 20 anos de estrada, com oito músicas ao vivo e uma bônus track; e o segundo álbum de estúdio, previsto para sair até o fim do ano.

Integrantes: Najila Cristina (voz), Alu Pedrotti Duarte (guitarra), Daniel Gonçalves (baixo) e Riti Santiago (bateria)

Mais informações:

www.instagram.com/moretoolsmetaldf www.youtube.com/channel/UCLWqGvm7pZ54bpvajsGAJMw open.spotify.com/intl-pt/album/6yPv2iHo9n4yyUdogmOUkv
Vídeo: Moretools, “Creeping” – https://www.youtube.com/watch?v=nSnorPFNN84

OS MALTRAPILHOS

Os Maltrapilhos é uma banda de punk rock formada em março de 1994 na cidade de Ceilândia nutrida pela revolta e ódio contra o atrofiamento da racionalidade humana produzida pelos sintomas enfermos da demência social, com letras que expressam fatos e histórias do nosso cotidiano. O grupo propagandeia a liberdade de Auto-Governo, uma organização mútua longe e livre de influência autoritária. E repudia qualquer tipo de ignorância, seja política, militar ou religiosa, entre várias outras.

Integrantes: Márcio Picka (voz), Ismael Braz (baixo), Rafael Kattana (guitarra) e Clebäo Rodrigues (bateria)

Mais informações:

www.instagram.com/osmaltrapilhos
www.youtube.com/@osmaltrapilhos252
open.spotify.com/intl-pt/artist/0wjR1LkKjmSQY0Ytt541no
Vídeo: Os Maltrapilhos, “Vivendo de Absurdos” – https://www.youtube.com/watch?v=K6Smi6okso8

ROCK NA CICLOVIA (HISTÓRIA)

Em 1982, o pessoal da Plebe Rude, em seu segundo ano de existência, teve uma ideia: montou às pressas, bem no estilo “do it yourself” (“faça você mesmo”), o ROCK NA CICLOVIA na ciclovia do Lago Norte.

Foi uma maneira que encontraram para abrir espaço para novos artistas autorais em shows ao ar livre. Numa despretensiosa tentativa de mostrar à juventude da cidade, até então com poucas opções de lazer e muito menos opções de representatividade dentro da Capital Federal, o evento entrou para o calendário de Brasília.

Foi no ROCK NA CICLOVIA que Renato Russo tocou como “Trovador Solitário”. E também onde foi tirada a primeira foto ao vivo da Legião Urbana. Artistas como Renato Russo e a banda Plebe Rude fizeram seus primeiros shows se apresentando à beira do Lago Paranoá. E juntos com o Capital Inicial, a Legião e a Plebe formaram a base que levou Brasília a ser conhecida como a “capital do rock”.

Em 2015, Philippe Seabra, líder da Plebe Rude, sentiu a necessidade de reativar o ROCK NA CICLOVIA quando percebeu a redução de espaço para bandas autorais e organizou o festival em áreas públicas do DF. Começou pelo Parque Vivencial do Lago Norte, depois foi para o Parque da Cidade, passou pela Concha Acústica do Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (2017) e, por fim, o gramado da Funarte – onde aconteceram duas edições, em abril e junho de 2018, numa parceria com o portal Olhar Brasília.

Um tablado sem cobertura e equipamentos compartilhados pela turma fizeram o sucesso dos encontros. Os festivais sempre diurnos, finalizados no início da noite, aconteciam aos domingos com estrutura básica e alguns apoios para a divulgação e uso da área pública. A parceria com foodtrucks ajudou também em algumas despesas.

Em 30 de abril de 2023, quase cinco anos depois, o ROCK NA CICLOVIA voltou à ativa como uma das atrações do evento SESC +W3, em edição especial “Viva BSB Viva”, realizada em frente à unidade do Sesc 504 Sul. E no dia 5 de agosto foi a atração musical do evento Fecomércio + Perto de Todos na comunidade do Sol Nascente, dando início ao projeto de itinerância do festival pelas regiões administrativas do Distrito Federal.