Espetáculo A Travessia – Uma Realidade Ficcional, obra baseada em fatos reais relata sobre caminhada de 240 KM percorrida por bailarinas que se propuseram a questionar seus próprios limites
Qual seu limite? O que te desafia? Qual o preço do seu conforto? Após andar 240 km em sete dias, no extremo sul do Brasil, diversos questionamentos surgem para reavaliação de pensamentos, conceitos e preconceitos. Todos estes motes levaram a diretora, pesquisadora e bailarina Juana Miranda a criar o espetáculo A TRAVESSIA – UMA REALIDADE FICCIONAL.
A peça trata-se de um documentário físico que conta com uma dramaturgia elaborada a partir do ambiente, da memória física e memória psicológica, costuradas pelo corpo. No elenco Jessica Rayane, Juana Miranda e Paola Luduvice.
O espetáculo que é/foi realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal entrará em cartaz nos dias 2 e 3 de setembro, às 17h e às 20h, no Sesc Ceilândia (QNN 27 Área Especial S/N – Ceilândia Norte). Sessões gratuitas e abertas ao público. Ainda, nos dias 4 e 5 de setembro será apresentada para escolas públicas mediante agendamento via WhatsApp: 61 98428.9999.
A produção conta com caderno em braile e intérprete de libras nas sessões de domingo (dia 3) e segunda (dia 4). Retirada de ingressos para as apresentações no Sesc Ceilândia pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/a-travessia-uma-realidade-ficcional/2121970 . Classificação indicativa 10 anos. Duração de 1h10. Instagram @nucleodepesquisadacena.
A TRAVESSIA
Para amantes das aventuras e esportes radicais, um ambiente desafiador, inóspito, sem sinal de telefone e internet. Para muitos, uma história de cinema, bem fora do tradicional e vista como quase impossível.
A Travessia surgiu de uma experiência de longa caminhada no Rio Grande do Sul, onde Juana Miranda e a bailarina Paola Luduvice saíram da cidade de Rio Grande e foram até o Chuí, no extremo sul do País. Foram 240 km percorrido em sete dias. A caminhada vai em quase toda sua extensão com mar do lado esquerdo e areia do lado direito, visão monótona e exaustiva por se tratar de uma linha reta.
O resultado de todo o processo e vivências irá agora ganhar os palcos. “Para vivenciar um pouco mais a fundo essa experiência, convidamos o público a chegar mais cedo no teatro. A realidade ficcional começará já durante a fila de entrada para as sessões, onde os espectadores serão convidados a conhecer o cenário da história através da realidade virtual. Depois, o público poderá usar sua imaginação e conectar o cenário na sua mente, junto com as cenas da história”, destaca Miranda, que visa por meio da produção também questionar os novos hábitos e forma de vida da humanidade.
“Queremos trazer a temática da realidade virtual para as luzes da ribalta e apresentar uma pesquisa inovadora que mescla a dança, a tecnologia e o teatro físico”, ressalta a diretora.
Segundo Juana, a peça vale-se da dança enquanto corpo como base, mas de modo a mostrar que a pesquisa do movimento é muito mais ampla do que um estilo único. Por isso, muitos coreógrafos foram convidados a compor essa história que passa do contemporâneo ao break, house , danças populares e visa propor uma reflexão sobre o valor da experiência no corpo.
Há ainda um aprofundamento no uso da tecnologia que mergulha na pesquisa da Dança Digital, Cenário Digital, Realidade Virtual e novas formas de trabalhar a experiência do público a partir da tecnologia e da vivência nos dias atuais.
“Todos estes estudos que mesclam as linguagens me fizeram criar o KOH – Núcleo de Pesquisa da Cena e a pesquisa que deu origem ao meu livro O Olhar na Dança, onde entrevistei 30 coreógrafos no Brasil de dança contemporânea, com grupo atuantes, para entender mais o lugar da dramaturgia e narrativa dentro do fazer da dança”, finaliza a diretora que banhou-se nestes estudos para criar o projeto A TRAVESSIA – UMA REALIDADE FICCIONAL.
Em 2019 e em versão pocket, A TRAVESSIA esteve presente no evento WALKING ART, em Prespes/Grécia. Agora essa versão na integra que poderá ser conferida em primeira mão na capital do País será proposto um cenário digital e uso da realidade virtual para ampliar a experiência do público.
A peça conta ainda com trilha sonora original e impactante do multi-instrumentista Paulo Lessa.
Sobre a diretora Juana Miranda – Bailarina, atriz, pesquisadora, produtora e diretora, Juana Miranda atualmente faz Mestrado em Dança na UFBA. Ela é a coordenadora do KOH – Núcleo de Pesquisa da Cena, diretora da Residência Artística Meu Lugar, colabora na direção do grupo Ímpar Dança-Teatro, é também autora do livro O Olhar na Dança.
Seu último espetáculo, monólogo, O SILÊNCIO DO MUNDO – VELEJANDO EM SOLITÁRIO, teve estreia no CCBB Brasília em 2016, com direção de Iberê Carvalho e Larissa Mauro, e recebeu Melhor Iluminação no Prêmio SESC de Teatro Candango no mesmo ano, pelo trabalho de Marcelo Augusto. Viveu ainda Clarice Lispector com o grupo Azzo Dança no Distrito Federal. Está ainda a frente há 12 anos da Roda Gigante Marketing Cultural, produtora de Brasília. É ainda especialista em Direção Teatral pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.
Sobre Paola Luduvice
Iniciou os estudos de Ballet Clássico aos cinco anos no Studio de Dança Regina Maura, em Brasília-DF, onde permaneceu por dez anos. Após este período, continuou a prática com Giselle Santoro e Rita Barreto. Em 2005, apresentou na Gala de abertura do XV Seminário Internacional de Dança de Brasília. Em 2007, integrou a Cia. de Dança Atmos, como qual apresentou o espetáculo ‘Glass’ (2008) de ballet moderno, sob a direção de Janson Damasceno e Scheyla Silva. Em 2010, participou como bailarina do espetáculo ‘Somos todos Brasileiros’ do Unicirco Marcos Frota, durante a temporada de três meses em que esteve em Brasília.
No mesmo ano, participou do espetáculo ‘Fuxico’, inspirado na obra Tocaia Grande de Jorge Amado, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Participou como bailarina da Ópera Carmen no III Festival de Ópera de Brasília, em 2013. No ano seguinte, começou a praticar dança contemporânea com a coreógrafa Jana Marques, tornando-se integrante do grupo Azzo Dança em setembro do mesmo ano. Com o Azzo Dança, apresentou os espetáculos: Um Em Pares, em Maio de 2015; e Clarice Lispector em Movimentos, em março e abril de 2017, projeto financiado pelo FAC. No mesmo, também foi ensaiadora.
Sobre Jéssica Rayane
Formada no Curso de Licenciatura em Dança no Instituto Federal de Brasília, cursando Pós-graduação em Metodologia de Ensino da Dança Clássica no IFB. Atua como coordenadora pedagógica em escolas de ensino regular no Distrito Federal. Ex bailarina da companhia Rodrigo Cruz Cia de dança, foi premiada em 1° lugar no duo livre no Festival Taguatinga Dança 2019.
É criadora de conteúdo digital no Instagram: @jr.dancing empreendendo no mundo da dança, vendendo materiais de dança na internet. Arte-educadora e idealizadora dos projetos Clube de Leitura Dançante que tem o objetivo de estimular as pessoas a lerem sobre dança, poderem trocar conhecimento e assim podermos movimentar o mundo editorial, estimulando que mais pessoas possam escrever sobre dança. Também é idealizadora do projeto Corpo-Casa que tem como objetivo difundir a dança para crianças e jovens de comunidades carentes.
Ficha técnica:
Idealização, Dramaturgia e Direção: Juana Miranda
Assistente de Direção: Kalebe Lizan
Intérpretes: Jéssica Rayane, Juana Miranda e Paola Luduvice
Participação especial: Lucas Emanu
Coreógrafos: Ana Julia Paiva, Fabiana Balduína, Iago Gabriel Melo, Jana Marques, Jéssica Rayane, Lenna Siqueira, Lucas Emanu, Mylena Edna, Paola Luduvice.
Direção Musical: Paulo Lessa
Participação na trilha sonora: Dara Alecar, Larissa Umaytá, Mavi Dutra
Figurino: Bruno Ferraz
Iluminação: Marcelo Augusto Santana
Cenografia Digital: Thiago Sabino
Intérprete de Libras: Coletivo Maleta Cultural
Designer: Carol Senna
Fotos: Gabriel Pinheiro
Assessoria de Imprensa: Clara Camarano
Social Midia e Making of: Deyvid Cardoso
Gerenciamento dos Posts Patrocinados: Maria Joana Correia
Coordenação de Produção: Roda Gigante Marketing Cultural
Produtoras: Bárbara Campos e Brenda Anjos
Coordenador Administrativo: Daniel Rondon
Sobre a Realidade Virtual:
Direção: Juana Miranda
Assistente de direção: Jeferson Brito
Captação de imagens: L32 Filmes / Pablo Bech
Suporte logístico e de transporte: Cassino Aventura / Paulo Capilha
Edição: Thiago Sabino
Release: Espetáculo A TRAVESSIA – UMA REALIDADE FICCIONAL estreia na capital federal
Datas: 2 e 3 de setembro
Horário: 17h e 20h
Local: Sesc Ceilândia (QNN 27 Área Especial S/N – Ceilândia Norte)
Gratuito
Tradução em libras nas duas sessões do domingo, dia 3 de setembro.
Retirada pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/a-travessia-uma-realidade-ficcional/2121970
Classificação indicativa: 10 anos
Escolas nos dias 4 e 5 com agendamento via WhatsApp: 61 98428.9999
Instagram @nucleodepesquisadacena