Vivências de uma mãe com um filho superdotado no livro Ele é Superdotado, e daí?

Escritora paulista compartilha as alegrias e desafios de conviver e criar um filho com altas habilidades e questiona o despreparo das escolas para lidar com crianças identificadas.

Quando Felipe Barretto tinha 14 anos de idade, finalmente as angústias e problemas que viveu na escola, por anos, ganharam um nome: superdotação. Assim que identificada a condição, ele e a família finalmente puderam fazer escolhas para auxiliá-lo no seu crescimento e formação. É essa experiência peculiar, da infância à adolescência do filho, que Claudia Tozzini Barretto compartilha no livro Ele é Superdotado, e daí?

Uma criança extremamente organizada, bem-humorada e sincera. Agitado e pouco sociável, evitava o contato físico. Este era Felipe, um garoto inteligente e cheio de talentos, mas nem sempre compreendido fora do ambiente familiar. A partir das dificuldades enfrentadas pelo jovem, como bullying e repreensão de comportamentos, a obra de Claudia acolhe pais, educadores e profissionais da saúde que sentem na pele os desafios de entender e conviver com pessoas superdotadas.

Uma característica muito curiosa do Felipe era que tinha o hábito
de tirar o tênis dopé – adorava ficar descalço – e colocava-o lado a
lado no cantinho do quarto. Isso chamava a atenção de qualquer pessoa,
pois normalmente não estamos acostumados a ver uma criança de
2/3 anos tão organizada. (Ele é Superdotado, e daí?, pág. 30)

Dividido em duas partes, Ele é Superdotado, e daí? não se limita a uma narrativa de experiência pessoal – também traz elementos técnicos para contextualizar aspectos fundamentais da superdotação. Com base em estudos e profissionais da área, a mãe-autora conceitua o universo das pessoas identificadas, revela aspectos que caracterizam uma pessoa com altas habilidades e aponta as diferenças entre superdotação, genialidade e precocidade.

Claudia Tozzini Barretto também busca despertar no leitor um novo olhar sobre formas diferenciadas de aprendizagem, ao questionar o despreparo do ambiente escolar no Brasil, seja público ou privado, para receber alunos com os mais diversos tipos de condições. O prefácio de Maria Helena Oliveira, psicóloga que identificou Felipe, e posfácio de Maria Lúcia Sabatella, referência no assunto no Brasil, reforçam a importância da identificação e da ampliação da discussão no país na intenção de promover mudanças sociais e no âmbito educacional.

FICHA TÉCNICA

Título: Ele é Superdotado, e daí?
Autora: Claudia Tozzini Barretto
Editora: All Print
ISBN/ASIN: 978-65-5822-216-3
Formato: 14x21cm
Páginas: 224
Preço: R$ 44,90
Link de venda: site da autora

Sobre a autora:

Claudia Tozzini Barretto é tradutora e licenciada em Língua e Literatura Francesas pela PUC/SP, com MBA em Direção de Empresas na FAAP. Tem formação em “Storytelling para marcas, empresas e pessoas” pela ESPM; é formada em Biblioterapia e, mais recentemente, tirou sua certificação como Facilitadora de Círculos de Mulheres pelo Instituto Ipê Amarelo.

Trabalhou por mais de 36 anos no mundo corporativo e agora se dedica à carreira de escritora. Em 2021, lançou um blog onde compartilha artigos sobre superdotação (assim como a venda do livro Ele é Superdotado, e daí?), também escreve sobre a força do Feminino e compartilha com os leitores resenhas de livros diversos que lê.

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