Visto por mais de 16 mil pessoas, O Pequeno Príncipe reestreia no Teatro das Artes

Com direção e adaptação de Ian Soffredini, espetáculo inspirado no clássico O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry mistura a presença de atores com bonecos e utiliza técnica de teatro com luz negra.

A bem-sucedida adaptação dirigida por Ian Soffredini para o clássico infantil O Pequeno Príncipe reestreia em cartaz em São Paulo. O espetáculo, que já foi visto por mais de 16 mil pessoas, ganha nova temporada no Teatro das Artes, entre os dias 5 de agosto e 30 de setembro, com apresentações aos sábados e domingos, às 15h.

A peça, que encanta adultos e crianças com a mistura entre teatro com luz negra, bonecos e a presença de atores, é uma adaptação da obra homônima escrita pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), publicada em 1943. O livro se tornou um clássico da literatura universal, traduzido em mais de 220 idiomas e dialetos.

o Pequeno Príncipe

Na trama, o Pequeno Príncipe mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai conhecer novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local.

Ian Soffredini conta que ao adaptar a obra literária preservou ao máximo as imagens poéticas sugeridas pelo autor. “O livro começa contando a história do aviador e depois conta a história do Pequeno Príncipe. Eu fui direto à história do Pequeno Príncipe, destacando a ação e o que acontece com ele”, explica o diretor.

A adaptação mostra a viagem do personagem pelos planetas e depois as experiências dele na Terra, destacando a sensibilidade e a visão poética sobre a vida e as relações, que é um dos pontos fortes da obra de Saint-Exupéry.

A montagem leva o conteúdo da obra para um mundo de sonho e fantasia, por meio de uma estética visual rica, colorida, capaz de despertar a imaginação das crianças e emocionar os adultos. Assim como a obra literária, a peça se comunica com o público de todas as idades.

O elenco conta com a participação de Patrick Aguiar, Amanda Zicchi Alana Bortolini, Thiago Toledo, Ana Cecília Moretto e Roana Paglianno e Isabela Alcântara.

Sinopse

O Pequeno Príncipe mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai conhecer novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local.

Sobre Ian Soffredini – Adaptação e Direção

34 anos, ator, diretor, pesquisador, dramaturgo e produtor cultural, atua profissionalmente na área teatral há 18 anos, participando de mais de 60 produções teatrais. É credenciado ator pela City University London, pelo curso concluído na Arts Educational School London, em Londres. Durante o período em que esteve na Inglaterra, também estudou na Academy of Creative Training, de Brighton e Academy of Live and Recorded Arts. É diretor permanente da Cia Teatro dos Sonhos, companhia dedicada a obras infanto juvenis. Sua adaptação de “O Pequeno Príncipe” foi declarada pela VEJA como uma das três peças infantis mais assistidas no Brasil em 2019.

De 2017 a 2020, assumiu a Administração e Curadoria Artística do Teatro dos Arcos e reabriu para o público esse importante espaço cultural. Durante esse período, o espaço recebeu dezenas de projetos artísticos de todo Brasil, contribuindo assim, com a efervescência artística da cidade. Nesta ocasião, desenvolveu os projetos “Mostra Berçário Teatral”, que viabilizou a montagem de 6 espetáculos inéditos de grupos teatrais distintos, realizando apresentações e workshops gratuitos.

E “Mostra Espontânea”, que fomentou um grupo de pesquisa continuada em Improviso por 6 meses, culminando na criação e apresentação dos espetáculos “Haroldo” (versão brasileira de HAROLD, o formato de improvisação teatral mais montado no mundo), “Script” (formato de improvisação focado em dramaturgia) e “#sigodevolta”, espetáculo de pesquisa autoral que utiliza as redes sociais como gatilho de criação.

Ian destaca-se como um dos principais nomes da Improvisação Teatral no Brasil, desde 2012 quando dirigiu e idealizou uma pesquisa de long-form que deu origem à peça “Espontânea” (um dos primeiros espetáculos de Impro no formato longo a ser montado no país). A partir de 2014 promove e realiza a curadoria do festival “Improvisorama”, que reúne os principais grupos do gênero no Brasil e do exterior.

No início de 2020 empreendeu uma viagem à Argentina onde estudou com os mestre Omar Galvan e Marcelo Savignone e apresentou o espetáculo “O Banco” em Buenos Aires. No ano de 2021 funda sua companhia e escola de improviso “JOGO DA CENA”, onde passa a ministrar os cursos presenciais de improviso “3,2,1 Cena!”, “Jogo da Cena” e o workshop “Aceitação e Espontaneidade” beneficiando desde sua criação mais de 1000 alunos.

Sobre Sidnei Caria – Direção de Arte

Cursou Artes Cênicas pelo Conservatório Carlos Gomes de Campinas entre 1983 e 1985. Em São Paulo, conheceu o grupo XPTO do diretor Osvaldo Gabrieli, onde participou do desenvolvimento da linguagem do grupo como assistente técnico e ator entre 1986 e 2002. Neste período o grupo criou espetáculos reconhecidos pelo público e pela crítica: “Coquetel Clown”, “Babel Bum”, “O Pequeno Mago” “Buster, o enigma do Minotauro”, ganhando mais de 30 dos mais importantes prêmios do Teatro Brasileiro e participando de diversos festivais no Brasil e em vários países da América Latina e da Europa.

Em 1993 montou a Cia Teatro de Papel, em parceria com Anie Welter e Sergio Serrano, onde desenvolveu a linguagem própria de cenografia e figurinos, utilizando materiais recicláveis. Este trabalho lhe rendeu os prêmios APCA, Mambembe, Coca-Cola Panamco de melhor figurino, cenário e pesquisa de linguagem além de outras indicações.

Coordena o grupo Maracujá Laboratório de Artes desde 2005, realizando trabalhos na área de criação e confecção de adereços, bonecos, figurinos e cenários. O Grupo Maracujá tem em seu repertório os espetáculos “As Aventuras de Bambolina” (que lhe rendeu o Prêmio APCA de melhor ator e o Prêmio Coca-Cola Femsa de Direção, em pareceria com Beto Andretta), “Rabisco – um cachorro perfeito” (prêmio Coca Cola Femsa de Melhor Texto Adaptado), “O Buraco do Muro”, “Nerina, a ovelha Negra”, que ganhou o prêmio Aplauso Brasil de Melhor Espetáculo Infantil de 2017, entre outros.

Sobre Wanderley Piras – Preparação de atores e Manipulação de Bonecos

Ator e bonequeiro, diretor e arte-educador, especializado em cultura popular e manipulação de bonecos e objetos. Fundador e diretor artístico da Cia. da Tribo desde 1996, também trabalha com o grupo Pia Fraus como ator e diretor desde 2002. Dentre outros ganhou prêmios de Melhor Ator Infantil e Melhor Diretor Infantil. Também é diretor do projeto BuZum!

Ficha Técnica

Dramaturgia e Direção: Ian Soffredini
Baseado no livro de Antonie de Saint-Exupéry
Elenco: Patrick Aguiar, Amanda Zicchi Alana Bortolini, Thiago Toledo, Ana Cecília Moretto e Roana Paglianno e Isabela Alcântara
Direção de Arte: Sidnei Caria
Cenografia, Figurino, Bonecos e Máscaras: Sidnei Caria, Silas Caria e Tete Ribeiro
Costureira: Cidinha André
Direção de Bonecos: Wanderley Piras
Música Original: Ricardo Severo
Fotografia, Direção de Fotografia: Will Siqueira
Desenho de Luz: Diego Rocha
Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Criação: Marjorie Costa
Equipe técnica: Diego Rocha e Vinicius Souza
Realização: Jornaleiro Participações e Serviços Teatrais

Serviço

O Pequeno Príncipe
Temporada: 5 de agosto a 30 de setembro, aos sábados e domingos, às 15h
Teatro das Artes – Shopping Eldorado – Avenida Rebouças, 3970 – Store 409, Pinheiros
Ingressos: R$100 (plateia) e R$80 (balcão)
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 3 anos