Com Gabriel Leone Meu Álbum de Amores, novo filme de Rafael Gomes, estreia nos cinemas dia 18 de agosto

Ator canta e dança em novo filme do diretor de “Música para Morrer de Amor”, interpretando o protagonista e seu pai, um cantor de música popular nos anos de 1970.

QUANTOS AMORES DA VIDA CABEM EM UMA VIDA? Combinando elementos românticos e muita música, MEU ÁLBUM DE AMORES é o novo filme de Rafael Gomes (“Música para Morrer de Amor” e “45 Dias sem Você”), que chega aos cinemas no dia 18 de agosto. O longa é protagonizado por um dentista cuja vida parece estar toda no lugar, até que, prestes a se casar, a mulher com quem namora há 5 anos resolve se separar dele. Na mesma época, descobre que seu verdadeiro pai é um cantor de sucesso dos anos de 1970, que acabou de morrer, deixando uma herança e um meio-irmão que ele desconhecia – e que é em tudo diferente do protagonista. A produção é assinada pela Biônica Filmes, e a distribuição é da Pandora Filmes.

Gomes, que assina o roteiro com Luna Grimberg e Vinicius Calderoni, define o longa como “uma comédia romântica que busca algumas profundidades, assim como as músicas de amor”, e conta que as origens do projeto estão “na vontade de fazer um romance com canções originais e compostas para a trama”.

Júlio é interpretado por Gabriel Leone, que também faz Odilon Ricardo, seu pai biológico, cuja existência ele desconhecia, e que morreu há pouco. Ele é procurado por Felipe (Felipe Frazão), um meio-irmão, e fica sabendo que o pai lhes deixou uma casa. A jornada de autodescoberta do protagonista começa aqui, em busca de um novo amor, e de reestruturar sua identidade a partir dessa revelação e da convivência com o novo irmão.

Como Odilon Ricardo, Leone protagoniza diversos números musicais, bem ao estilo da música popular dita ‘brega’, ao qual o longa homenageia, com letras sentimentais e descontraídas, que falam dos amores do personagem. “Ele é um ator muito, muito cheio de recursos. E, além de tudo, um enorme conhecedor de música e de referências e iconografias de todo o tipo. Então colocá-lo em um papel duplo como são estes do filme, e até pelo tom e pela natureza da trama, não é algo que requer investigações exaustivas. Foi uma questão de elencarmos as peças à disposição e irmos fazendo escolhas para montar o quebra-cabeças.” Para a criação do personagem, o ator contou com a colaboração de Fabricio Licursi, que, além de preparar o elenco, também foi responsável pelas coreografias.

As músicas, por sua vez, nasceram de uma parceria inusitada formada por Odair José, que compôs as canções, e Arnaldo Antunes, responsável pelas letras. Gomes já conhecia Arnaldo por conta de um clipe, que assinou em 2009. “Conforme o tempo passou e o projeto avançou, o Marcus Preto e o Pupillo assumiram a direção musical do filme, e veio do Marcus a ideia de envolver o Odair José na criação – já que o Odair é o próprio artista expoente do gênero que queríamos homenagear. Assim, pra nossa sorte, nasceu essa parceria inédita entre Arnaldo e Odair.”

Os números musicais de Odilon Ricardo são, também, um show à parte em MEU ÁLBUM DE AMORES. Leone gravou as músicas previamente, e depois dublava a si mesmo em cena – exceto na música “Escutar a sua voz”, um dueto inédito com Laila Garin, em que ambos cantam em cena, ao vivo. “Visualmente, a ideia era aludir à estética dos clipes dos anos 70 (e as referências são várias, de ‘Wuthering Heights’, da Kate Bush, a ‘Detalhes’ e ‘Eu quero apenas’, do Roberto Carlos), deixando bastante explícita à citação, mas ao mesmo tempo quebrar a ilusão, ou seja, propor um jogo com o fato de que aquilo tudo era um cenário e uma simulação. Nesse sentido, assumindo uma espécie de ‘teatro’ dentro do filme.”

MEU ÁLBUM DE AMORES encerra a Trilogia dos Corações Sentimentais, composta pelos dois longas anteriores do diretor, ‘45 dias sem você’ (2018) e ‘Música para morrer de amor’ (2019). Os três filmes abordam personagens entre os 20 e os 30 anos, em parte ou inteiramente identificados com a comunidade LGBTQIA+, vivendo em ambientação urbana, às voltas com questões amorosas, e com suas educações emocionais influenciadas por manifestações artísticas (notavelmente a música). Além de contarem com diversos atores e atrizes recorrentes entre as três produções.

“Eu não desejo fazer um filme que seja óbvio, na medida em que sempre vou aspirar a oferecer ao espectador uma experiência que eu gostaria de ter – ou seja, de uma trama que o comova e surpreenda. Mas, por outro lado, tratar daquilo que tomamos como “óbvio”, ou encarar os clichês como parte da experiência, é algo que me interessa na construção de dramaturgia e nestes três filmes em especial. Como se a questão fosse: o que fazemos daquilo que os clichês fazem da gente? Ou, posto de outra forma: com quantos clichês se faz uma sentimentalidade?”

O elenco de MEU ÁLBUM DE AMORES ainda inclui Maria Luisa Mendonça, Olivia Torres, Carla Salle, Clarice Abujamra, Regina Braga, Bella Camero, Lorena Comparato, Mayara Constantino e Ícaro Silva. A equipe artística do longa conta com Jacob Solitrenick, na direção de fotografia; Glauce Queiroz, como diretora de arte; e a produção é de Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho.

Sinopse

Júlio é um jovem dentista careta e conservador. Após ser abandonado pela namorada de muitos anos, recebe a notícia de que é filho de Odilon Ricardo, um popular e mulherengo cantor dos anos 70. E conhece também um meio-irmão em tudo diferente de si, com quem nunca conviveu. A convivência com estes novos afetos e sentimentos fará Júlio repensar suas aspirações românticas e descobrir quantos amores da vida cabem em uma vida.

Ficha Técnica

Direção: Rafael Gomes
Roteiro: Luna Grimberg, Rafael Gomes e Vinicius Calderoni
Elenco: Gabriel Leone, Felipe Frazão, Carla Salle, Olivia Torres, Maria Luisa Mendonça, Clarice Abujamra, Regina Braga, Laila Garin, Bella Camero, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Ícaro Silva.
Músicas Originais: Odair José e Arnaldo Antunes.
Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho
Produção Executiva: Bianca Villar
Direção de Fotografia: Jacob Solitrenick
Direção de arte: Glauce Queiroz
Figurino: Yuri Kobayashi
Maquiagem: Gabriela Guimarães

Sobre Rafael Gomes

Atua há quase duas décadas como roteirista, dramaturgo e diretor de cinema, televisão e teatro. Foi um dos criadores de “Tapa Na Pantera”, fenômeno de público na internet, com dezenas de milhões de visualizações. Como roteirista, assinou os filmes “De Onde Eu Te Vejo” (2016) e “45 do Segundo Tempo” (2022). Em 2019, lançou “45 Dias Sem Você”, seu primeiro longa-metragem, filmado em cinco diferentes países. Em 2020, foi a vez do segundo longa, o drama romântico “Música para morrer de amor”. Criou, roteirizou e dirigiu a premiada série infanto-juvenil “Tudo O Que É Sólido Pode Derreter” (2009), colaborou nas séries “Família Imperial” (2012) e “Louco Por Elas” (2012-2013), e foi criador e roteirista-chefe das séries “3 Teresas” (2013-2014) e “Vizinhos” (2015). No teatro, destacou-se junto ao público e a crítica, ganhando alguns dos principais prêmios do país com montagens como “Um Bonde Chamado Desejo”, “Gota D’Água a Seco” e “Música para cortar os pulsos”. Na seara musical, criou e dirigiu o projeto virtual Música de Bolso, com mais de 360 vídeos de artistas como Vanessa da Mata, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes e Marcelo Camelo, e trabalhou com direção de videoclipes, shows (5 a Seco) e DVDs (Gal Costa – A Pele do Futuro).

Sobre a Biônica Filmes

A Biônica Filmes foi fundada em 2012 por Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho. Produziu PSI, série da HBO indicada ao Emmy em 2015 na categoria Melhor Série Dramática; e os longas Os Homens São De Marte… E é Pra Lá Que Eu Vou! (2014), visto por mais de 1,8 milhão de espectadores e ganhador do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de melhor comédia; Reza a Lenda (2016), uma das cinco maiores bilheterias de 2016; e a comédia TOC – Transtornada, Obsessiva, Compulsiva (2017), com Tatá Werneck.

A Biônica é coprodutora do documentário Divinas Divas, de Leandra Leal, vencedor do Prêmio do Público – Global no festival SXSW /South by Southwest; e de La Vingança, de Fernando Fraiha, coprodução Brasil – Argentina, vencedora do prêmio de diretor estreante no Brooklin Film Festival (EUA).

Em 2018, a Biônica lançou a comédia Uma Quase Dupla, estrelada por Tatá Werneck e Cauã Reymond, vista por 600 mil pessoas no cinema; e produziu Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende, o primeiro live action baseado nas histórias da Turma da Mônica, que levou 2 milhões de espectadores aos cinemas. Em 2019, produziu Meu Álbum de Amores, de Rafael Gomes, uma comédia romântica musical com trilha original de Odair José e Arnaldo Antunes; e A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky, coprodução Brasil-Portugal, estrelada por Cauã Reymond, com estreia em festivais em 2021.

Outros projetos em andamento são o longa-metragem com produção internacional Brasil-Argentina “Bem Vinda Violeta”, com direção de Fernando Fraiha, baseada no livro “Cordilheira” de Daniel Galera; um documentário sobre a maior estrela do rock brasileira Rita Lee; e o filme “Pedágio”, da premiada diretora Carolina Markowicz, em filmagem no momento.

Sobre a Pandora Filmes

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.