Em “Aorta”, Rani Ghazzaoui explora a dicotomia entre amor e dor em poemas escritos ao longo de 14 anos, destacando a vulnerabilidade humana
Aorta é a maior e mais importante artéria do corpo humano. Se inicia no coração e termina ao final da coluna, e dela derivam quase todas as outras artérias do organismo. Por ser uma artéria elástica, que se expande e contrai, bombeia sangue oxigenado para o corpo inteiro. Elasticidade e força vital; assim é o amor de Rani Ghazzaoui. No seu livro de estréia, a autora explora sua visão de amor e dor como motor fundamental para existir vida, contemplando a dicotomia humana na análise de suas pulsões de vida e morte.
Aorta é uma antologia de poemas escritos num espaço de quatorze anos, entre 2007 e 2021, o mesmo período de tempo que Rani vive longe do Brasil. Um livro de auto-ficção, ele é organizado em 3 atos: “Ato 1 – Sangue Meu”, com “poemas sobre egocêntricos relatos de alegrias, idiossincrasias, dores e vícios”; “Ato 2 – Sangue Seu”, que traz “poemas sobre memórias reais ou inventadas de desejo, trauma e intimidade com o alheio”; e “Ato 3 – Sangue Nosso”, um compilado de “poemas sobre o amor em todo seu devaneio”.
Sua escrita, seja em prosa ou verso, é poética. Como prelúdio de cada ato, Rani nos entrega uma crônica de abertura — outro gênero extensamente trabalhado pela autora.
No prefácio de Aorta, a autora deixa claro por onde seu texto caminha: “este livro fala do que de mais íntimo se pode observar em si e no outro. Ele conta histórias reais e fictícias; flerta com a dor e brinca com o prazer. Sobretudo, este é um compilado de palavras que contam sobre o amor e suas pulsões de morte. Naturalmente, então, é um livro que celebra a vida.”
Rani começou a compartilhar suas crônicas e poemas na internet em 1999, em seu extinto blog. Voltou a ganhar visibilidade no começo da pandemia, em 2020, quando passou a escrever poesia diariamente em seu Instagram @ranighazzaoui. Tem textos literários publicados na antologia poética Posfácios, pela editora Hecatombe, e nas publicações digitais Ruído Manifesto e Diversos Afins. Sua obra é escrita em português e inglês, e trata de temas variados que dizem respeito à vulnerabilidade humana, ao seu entendimento da complexidade de sua própria humanidade. Escreve com frequência sobre amor, dor, feminismo, relacionamentos, sociedade e autoanálise.
Aorta foi lançado na Livraria Martins Fontes, em São Paulo, em março de 2022. O livro foi publicado pela editora Lyra das Artes, ilustrado por Drika Prates e tem projeto gráfico de Daniel Banin. A versão impressa Aorta está à venda nas maiores livrarias do Brasil, em todos os e-commerces de livros e no formato Kindle através deste link.
RANI GHAZZAOUI
Nascida em São Paulo e naturalizada australiana, Rani Ghazzaoui é escritora, comunicadora, atriz e poeta. Começou a escrever muito jovem — “desde que conseguiu segurar corretamente a caneta” — como ela mesma diz.
Formada em Comunicação Social pela faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e em Artes Cênicas pelo National Institute of Dramatic Arts, em Sidney, trabalhou dezesseis anos na área de comunicação tendo passado por setores que variam de agências de publicidade à televisão; de design e inovação à inteligência artificial. Vive fora do Brasil há 15 anos, com passagens pela Escócia e Inglaterra, além da Austrália, onde ainda reside.
Rani começou a compartilhar suas crônicas e poemas na internet em 1999, em seu extinto blog. Voltou a ganhar visibilidade no começo da pandemia, em 2020, quando passou a escrever poesia diariamente em seu Instagram @ranighazzaoui. Tem textos literários publicados na antologia poética Posfácios, pela editora Hecatombe, e nas publicações digitais Ruído Manifesto e Diversos Afins. Sua obra é escrita em português e inglês, e trata de temas variados que dizem respeito à vulnerabilidade humana, ao seu entendimento da complexidade de sua própria humanidade. Escreve com frequência sobre amor, dor, feminismo, relacionamentos, sociedade e autoanálise.
Aorta, seu livro de estreia publicado pela editora Lyra das Artes em março de 2022, é uma antologia de poemas escritos num espaço de quatorze anos, entre 2007 e 2021, o mesmo período de tempo em que a paulistana vive fora do Brasil. Um livro de autoficção, ele é organizado em três atos, precedidos por três crônicas, que passeiam livremente por egocentrismos, alegrias, idiossincrasias, dores, vícios, desejos e traumas, ou seja, o amor em todo o seu devaneio.
Aorta
Rani Ghazzaoui
160 pgs
23×16 cm
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