O mĂșsico australiano Hazlett lançou o EP “Side B” de Goodbye to the Valley Low, completando o projeto com cançÔes folk introspectivas e reflexĂ”es sobre transformação pessoal

ApĂłs o lançamento da primeira parte de Goodbye to the Valley Low no final de 2023, o mĂșsico australiano Hazlett lança a segunda parte, o EP Side B, que une ambos os EPs para formar um ĂĄlbum completo, disponĂ­vel hoje pela Nettwerk. Gravada em uma cabana no meio do nada na EscandinĂĄvia, a primeira parte de Goodbye to the Valley Low foi lançada no final do ano passado.

É uma coleção minimalista de delicadas cançÔes de indie-folk repletas de anedotas pessoais contadas atravĂ©s da composição introspectiva refinada do artista, agora residente na SuĂ©cia, e produzida pelo colaborador de longa data Freddy Alexander.

Hazlett

A primeira parte alcançou uma infinidade de ouvintes ao redor do mundo, e Hazlett logo se sentiu inspirado a voltar Ă  cabana, sabendo que havia mais a ser explorado. Este novo EP completa o projeto, com seis mĂșsicas inĂ©ditas que, junto com o primeiro EP, formam um ĂĄlbum coeso. As mĂșsicas sĂŁo, mais uma vez, habilmente elaboradas e atemporais, mas a musicalidade Ă© mais rica, e os vocais de Hazlett brilham ao longo das seis faixas. Os fĂŁs de vinil tambĂ©m poderĂŁo adquirir Goodbye to the Valley Low em sua forma final como um ĂĄlbum completo de 12 faixas.

“A verdade Ă© que nunca houve a intenção de uma Side B para Goodbye to the Valley Low. Eu realmente queria seguir em frente com outra coisa, mas quanto mais eu tentava seguir em frente, mais eu era puxado de volta”, explicou Hazlett. “Percebi quantas questĂ”es mais profundas meu tempo na cabana havia levantado. Eu achava que jĂĄ havia desvendado tudo, mas havia mais a ser explorado, e um lugar mais profundo para ir com tudo isso. Se o Side A foi a curiosidade pela cabana, o Side B Ă© o processo de lidar com todas as perguntas que ela deixou para trĂĄs.”

Hazlett tambĂ©m compartilhou um videoclipe para a faixa “I’m Not Ready To Go”, filmado pela Room7 na pitoresca cabana onde toda a mĂșsica do EP foi gravada.

Goodbye to the Valley Low (Side B) abre com o single “Bones Shake”, cujo fundo assombroso de guitarras e letras sinceras criam as bases para uma canção folk de amadurecimento, culminando em um refrĂŁo etĂ©reo que justifica o grande espaço entre o lar e algum lugar distante. Como Hazlett explica, “Seja tempo ou distĂąncia, Ă s vezes, quanto mais longe vocĂȘ vai, mais claro tudo se torna para juntar as peças e fazer seu retorno.”

Com um tema semelhante de busca por distĂąncia e um leve toque de country, “The First Train Home” Ă© entregue suavemente como uma canção de ninar, mas as letras vĂȘm de um lugar de reflexĂŁo profunda: “Eu nĂŁo sou problema de ninguĂ©m se eu nunca voltar para casa… VocĂȘ pode vir e apenas preencher o espaço?”. Tentando tambĂ©m desembaraçar emoçÔes complexas estĂĄ “Do You Haunt Me”, com uma batida suave pulsando ao longo da faixa enquanto os vocais cristalinos de Hazlett anseiam por algo certo em meio Ă  nĂ©voa. E na suavemente cadenciada “I’m Not Ready To Go”, hĂĄ um tom mais sombrio e quase desesperado nas letras, apesar dos suaves dedilhados de guitarra – “NĂŁo estou pronto para acabar com meu tempo… tenho muito o que ver.”

Com a faixa de destaque “Shiver”, seu arranjo envolvente e letras filosoficamente suaves, entregues com uma voz lamentosa, o compositor pondera sobre a dificuldade de fazer as escolhas certas na vida – um sentimento com o qual a maioria de nós pode se identificar.

Encerrando Goodbye to the Valley Low estĂĄ a hipnĂłtica “Old Salt”, com vocais cativantes entregando mais um conjunto expansivo de harmonias e trazendo um fim a uma jornada que levou quase um ano. Este projeto nunca foi pensado para ter dois lados, mas Hazlett reconhece que, Ă s vezes, o momento e o lugar certos inspiram mais do que o esperado, e abraçar o desconhecido pode, no fim das contas, ser uma coisa boa:

“Mesmo sem pensar conscientemente nisso, a EscandinĂĄvia Ă© onde eu fiz todo o meu crescimento musical. E acho que sempre que crescemos, o lugar onde fizemos isso nos afeta mais do que imaginamos. Eu diria que o tema principal dos dois lados do ĂĄlbum Ă© sobre aprender e mudar os pensamentos que eu tinha, assim como a influĂȘncia que o tempo e o lugar tĂȘm sobre alguĂ©m. Acho que Ă© por isso que existe um Side A e um Side B. Tempo e lugar sĂŁo tudo o que Ă© necessĂĄrio. Sou muito grato por ambos terem vindo ao meu encontro para fazer Goodbye to the Valley Low.”

Hazlett conseguiu reunir uma base sĂłlida de fĂŁs ao longo dos anos, com mais de 2 milhĂ”es de ouvintes mensais no Spotify atualmente. O caminho musical nem sempre foi linear para o artista australiano de folk; de ser baixista em uma banda na Alemanha a abandonar completamente a mĂșsica ao voltar para a AustrĂĄlia. Precisando pagar as contas enquanto iniciava uma nova vida estagiando em uma agĂȘncia de publicidade, Hazlett começou a se apresentar em pubs locais. Foi aĂ­ que seu antigo editor musical descobriu suas habilidades vocais e o apresentou a Freddy Alexander, agora seu colaborador de longa data, um ponto de virada que reacendeu sua paixĂŁo pela mĂșsica e o colocou no caminho do sucesso.

2023 foi um ano agitado para Hazlett, com o lançamento de seu ĂĄlbum de estreia Bloom Mountain, que foi bem recebido por publicaçÔes como The Line of Best Fit e Atwood Magazine, tendo anteriormente recebido aclamação da CLASH, NME e When The Horn Blows. Ele apoiou Wild Rivers e Josiah & The Bonnevilles em turnĂȘs pelo Reino Unido e Europa e encerrou o ano lançando a primeira parte de Goodbye to the Valley Low. Este ano tambĂ©m estĂĄ se mostrando monumental para o artista – com mĂșsicas novas sendo lançadas e tendo aberto shows para LANY, Calum Scott, Passenger e Ocie Elliott, Hazlett recentemente completou uma longa turnĂȘ como atração principal pela AmĂ©rica do Norte, esgotando vĂĄrios locais e atualmente estĂĄ apoiando John Vincent III.

“Hazlett estĂĄ oferecendo uma versĂŁo nebulosa e texturizada do clĂĄssico som de cantor e compositor.” – The Line of Best Fit

“Uma voz potente de compositor.” – CLASH

“Um abraço catĂĄrtico de um indie folk caloroso e intensamente radiante.” – Atwood Magazine