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Harmless 🎙 lança seu novo single “Aisle Five”

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27 de fevereiro de 2024

O projeto pop Harmless, liderado por Nacho Cano, lança o novo single “Aisle Five”, um vislumbre de seu próximo álbum, Spring Eternal

Harmless, projeto do artista pop mexicano radicado em Los Angeles Nacho Cano, lança novo single “bedroom pop” e cativante “Aisle Five”, uma prévia de seu próximo disco, Spring Eternal, que será lançado dia 29 de março pela Nettwerk.

Em “Aisle Five”, uma percussão envolvente e um refrão contagiante te capturam enquanto Harmless relembra antigos romances. O vídeo, lançado junto com o single, mescla de forma fluida o amor do artista pelo Fortnite, cultura da internet e estética de memes. Assista aqui.

Sobre o vídeo, Nacho comenta: “‘Springs Eternal’ é um álbum inspirado em sofrer um grande trauma e a subsequente separação que isso cria consigo mesmo e com o ambiente ao seu redor. Dito isso, “Aisle Five” é um vídeo que visa se reconectar com uma parte mais humorística da minha juventude, minha obsessão com a cultura dos memes da internet e postagens de alta qualidade. Feito usando clipes meus jogando Fortnite e algumas mensagens do FIVERR, este vídeo emula a era passada da cultura da internet MLG. Meu eu mais jovem teria pensado nisso como algo ‘irônico’ e engraçado.

As 11 faixas de Springs Eternal narram a jornada de Nacho para se reconectar consigo mesmo após a experiência quase fatal de ser atropelado por um motorista embriagado. Co-produzido com Yves Rothman (Blondshell, Amaarae), o álbum aborda os mecanismos internos da mente de Nacho — desde lidar com os efeitos do atropelamento, às suas experiências como imigrante e como isso se traduziu em sua experiência como criador, até os relacionamentos que ele cultivou e perdeu, e mais. “Para mim, a maior coisa que emerge dessa música é a dor, mas eu não quero ser isso mais,” ele comenta. “Harmless é contradição e confusão, mas todos nós passamos por essas coisas. Talvez alguém possa ouvir isso e se sentir melhor, e por sua vez, isso pode me fazer sentir melhor também.”

O álbum contará com singles recentes “Maybe Next Week”, “Hate Me,” “It’s Only You”, “Rosie”, “What U Want”, e “As I Lay Chillin” e os fãs poderão ver Harmless ao vivo nesta primavera em seu primeiro show principal em Los Angeles no El Cid em 4 de abril, para celebrar o lançamento do álbum.

Há 10 anos, o iluminado indie lançou sua mixtape “I’m Sure” – você pode estar familiarizado com o single “Swing Lynn” do álbum, que explodiu online nos últimos anos e agora é certificado como ouro e tem quase meio bilhão de streams (e contando). Já se passaram 8 anos desde o último álbum completo de Harmless, Harmless Fantasies, porque há 6 anos sua vida mudou. Nacho foi atropelado por um motorista embriagado enquanto andava de bicicleta para o trabalho, o que levou a inúmeras cirurgias e anos de reabilitação para reaprender a andar. Lentamente, ele conseguiu voltar à música e agora compôs Springs Eternal, um álbum incrível que narra sua vida nos últimos anos e confronta os desafios de sua jornada contínua.

Coletamos cicatrizes, arranhões e memórias como totens de nossas respectivas jornadas. Para Harmless, as músicas afirmam sua sobrevivência e o quanto ele avançou. Em uma montanha-russa turbulenta da vida, ele passou de uma infância solitária como imigrante mexicano no sul da Califórnia para lutar para ser ouvido como artista e suportar um crime de quase morte até eventualmente alcançar certificação de ouro, tocar em shows com ingressos esgotados e se casar.

Nacho cresceu em Toluca, México, perto da Cidade do México, antes de sua família se estabelecer em San Diego. Aos 17 anos, ele desenvolveu uma obsessão pelo “blog-o-sphere”, seguindo atentamente os comentários da Pitchfork, Anthony Fantano e mais como um “early high school internet kid” auto-proclamado. Essa obsessão fez com que ele percebesse que era possível fazer sua própria música. Não muito depois de obter a cidadania e começar a ganhar tração com sua música, o crime de atropelamento e fuga aconteceu. Entre a experiência desconcertante do julgamento criminal pelo seu acidente, “Swing Lynn” obteve a certificação de Ouro. Ele manteve esse ímpeto com vários EPs, incluindo o EP Mr. Baby [2022], destacado por “Nacho’s”, “Mrs. Moody” e “Call Katie”. Simultaneamente, ele fez turnês com Vacations, Wavves, Roar e muitos mais.

Springs Eternal vê Cano revisitando suas raízes musicais, abraçando a simplicidade e autenticidade de seu trabalho inicial. Através de limitações auto impostas e um foco criativo intenso, Cano criou um álbum que serve tanto como uma homenagem ao seu passado quanto um farol de esperança para o futuro.

“‘Springs Eternal’ é um registro sobre tentar me conectar com meu eu mais jovem depois de me sentir dividido devido a um crime horrendo. Desde o incidente, lutei para me reconectar comigo mesmo e quem eu era antes dele. O trauma da minha experiência de quase morte me fez sentir distante da minha identidade, e lidar com novas deficiências e limitações tornou ainda mais difícil conectar com meu passado. Passei o último ano fazendo um registro no estilo de quem eu era antes do trauma que mudou minha vida.

Para alcançar o estilo e som do meu trabalho passado, estabeleci limitações durante o processo de escrita para garantir autenticidade, usando apenas os instrumentos, efeitos e software que eu tinha acesso no início da minha carreira. Escrevi cada música no meu pequeno escritório transformado em estúdio caseiro e me limitei a cerca de uma semana de escrita por música, abandonando ideias que demorassem mais, muito como eu fazia no início dos meus 20 anos. Eu misturei e produzi o álbum com Yves Rothman no Sunset Sound em 9 dias. Eu me esforcei como teria feito, e paguei fisicamente por isso, às vezes até ao ponto de lágrimas, mas nós conseguimos, e eu não poderia estar mais orgulhoso do resultado.

Eu me esforcei para fazer dessas novas músicas uma discussão com meu passado, os tópicos sendo coisas que eu adoraria contar ao meu eu passado – como meu casamento, meu relacionamento com meu pai ou meus sentimentos sobre a indústria da música como um todo. Eu queria sentir como se pudesse usar a música para alcançar além de uma barreira formada pelo trauma e me conectar com tudo o que eu costumava ser. Durante todo esse processo, tentei ser otimista sobre esse sentimento e a conexão que fiz. Como diz o ditado, ‘A esperança é eterna’.”