Dorea lança o álbum Grande Coisa. É o álbum de estreia do músico baiano, lançamento do selo europeu Ajabu! E tem participações de Seba, Carla Suzart, Joana Queiroz, Leandro Tigrão e Per Ekdahl
E mais um novo artista lança um novo disco. Grande coisa! Ecoa o julgamento. É o paradoxo da arte. Para um compositor que faz música desde a adolescência e só aos 38 anos põe a público sua obra, pode ser de fato uma façanha. Mas isso não a separa do infinito mar de lançamentos musicais que se apresenta a também infindáveis ouvidos.
Dorea rema junto com a multidão em Grande Coisa, primeiro álbum autoral, que vai ao mundo no dia 27 de outubro pelo selo internacional Ajabu!. A obra ficará disponível nas plataformas digitais e também em cópias físicas de CD e LP.
O disco, que chega logo após o lançamento de dois singles, Suspiro e Ela Respira, conta as histórias do artista, aquelas que viveu, outras de que ouviu falar e principalmente as que criou. Com todas as músicas compostas durante o período mais recluso da pandemia, a obra pode se mostrar densa em muitos momentos, mas há suspiros.Tudo se costura por um “mistério macio, a não resposta”, como pontua Thiago Amud, amigo e conselheiro, músico enorme, admirado por gente como Caetano Veloso.
Grande Coisa tem dez canções, todas de autoria do próprio artista, sendo uma delas com letra adaptada de um trecho de livro escrito por sua mãe. Tem as raízes musicais fincadas no rock, mas com olhar e interpretação flagrantemente brasileiros.
A produção musical e as delicadezas sonoras são de Sebastian Notini, e os arranjos colaborativos são forjados no encontro do violão de Dorea com a veia rítmica e melódica de Seba (percussão e teclado) e os graves de Carla Suzart (baixo). Uma trama de madeiras encerra o disco aos timbres de Joana Queiroz (clarone e clarinete) e Leandro Tigrão (flauta) sob a batuta do maestro sueco Per Ekdahl.
Sobre Dorea
Dorea escreve canções. Desde antes de saber o que faria da vida, nos cadernos de escola. Como músico, trilhou caminho por mais de uma década no estilo voz e violão por bares de Salvador e há seis anos iniciou o Tributo a Belchior, projeto em homenagem ao lendário cantor e compositor cearense que sustenta com a cumplicidade de um público fiel e interessado.
Em 2021, lançou o primeiro single autoral, O Mapa do Brasil, e no dia 23 de outubro colocou no mundo seu álbum de estreia, Grande Coisa, já com dois singles lançados: Suspiro e Ela Respira. Com profundidade na poética original de suas letras, Dorea tem as raízes musicais fincadas no rock, no folk rock, na música brasileira, em tudo que o emociona e envolve.
Durante o ano de 2023, Dorea idealizou ao lado da cantora Ana Barroso o projeto do coletivo Outras Vozes, que une artistas da música a atores e poetas em espetáculos multi-linguagem. Os shows do Outras Vozes, pautados principalmente pelas canções autorais de seus oito compositores, têm movimentado a cena artística de Salvador, sempre com casa cheia.
Sobre o selo Ajabu!
Ajabu! é uma organização cultural europeia independente de música e cinema com sede em Malmö e Berlim que apresenta colaborações, gravações e encontros únicos entre artistas e músicos de diferentes partes do mundo. Desde o início, a organização teve uma visão e ambição de desafiar e apresentar uma alternativa ao cenário musical.
Além de lutar por oportunidades mais igualitárias para músicos e artistas do sul global. Fundada em 2005 pelo produtor e cineasta Pether Lindgren, Ajabu! é hoje o lar dos melhores de uma seleção única de estrelas globais. Uma gravadora premiada e aclamada pela crítica, editora e casa de criação de filmes relacionados à música/arte.