A banda brasiliense Base retorna aos palcos em 14 de julho, às 20h, na Infinu Comunidade Criativa, com entrada franca e participação especial de Jay Dottore
Quarteto brasiliense se apresenta dia 14 de julho (domingo) na Infinu Comunidade Criativa (506 Sul), com entrada franca e participação da cantora Jay Dottore. Em junho saiu o vídeo da música “Tarde Demais”, gravado no Espaço Cultural Renato Russo.
Base
A banda brasiliense Base está de volta aos palcos para show dia 14 de julho (domingo), às 20h, na Infinu Comunidade Criativa (506 Sul), com entrada franca. Formado por Paul Hodel (voz), Ian Bemolator (guitarra), Leonardo Krieger (baixo) e Fábio Krieger (bateria), o quarteto terá a participação da cantora Jay Dottore. No mês passado saiu o videoclipe de “Tarde Demais” – música presente no segundo álbum, “Um Novo Recomeço” (2022) -, gravado em torno do Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), com direção, fotografia, captação e edição de Yogue Alencar.
Foi na mesma Infinu que a Base lançou, em julho de 2023, seu mais recente disco. Desde então, não fez mais shows, já que Paul Hodel mora e trabalha em Londres há 11 anos. Mas a banda não ficou parada: ao longo deste ano também foram lançados os videoclipes das músicas “Enquanto” e “Um Novo Recomeço” e das versões acústicas de “Tarde Demais” (com participação da cantora Célia Porto) e “Inevitável” (com Jay Dottore).
SERVIÇO
Show com a banda BASE + Jay Dottore
Dia: 14 de julho (domingo)
Horário: 20h
Local: Infinu Comunidade Criativa (506 Sul)
Entrada: franca
Classificação: 16 anos
SOBRE A BANDA
A Base foi criada oficialmente em 2017, mas os integrantes são velhos conhecidos do público brasiliense. Paul Hodel e os irmãos Léo e Fábio Krieger gravaram dois álbuns em inglês (“Silent Seasons”, de 2007, e “Leave the Future Behind”, de 2008) com a banda Janice Doll, surgida em 2003.
Em 2008 eles foram para a Inglaterra, mas não puderam ficar no país. Barrados pela imigração, voltaram ao Brasil na companhia do lendário produtor britânico Stuart Epps (que já trabalhou com Elton John, Oasis e Led Zeppelin, entre outros) para gravar “Leave the Future Behind” no estúdio brasiliense Daybreak, de Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude. Tocaram em festivais importantes como “Rolla Pedra” e “Porão do Rock”, mas os contratempos impediram que a Janice Doll tivesse vida longa. O último show foi em 2012.
Em 2013, Paul Hodel, que tem cidadania francesa, foi para os Estados Unidos e, em seguida, para a Inglaterra. Três anos depois, ele conheceu o guitarrista Ian Bemolator, que também havia saído de Brasília e se casado com uma polonesa. Em junho de 2017 a dupla voltou ao Brasil e se juntou aos irmãos Krieger para a gravação do EP “A Vida é um Jogo”, com cinco faixas em português, gravadas no estúdio Blue Records, e adotaram a nova alcunha: Base. Além do disco, o encontro resultou na gravação de dois videoclipes: “A Vida é um Jogo” e “Herói”. “A ironia do destino foi passar oito anos de banda cantando em inglês tentando ir pra fora. Agora morando na Inglaterra e cantando em português eu me vejo querendo voltar para minha querida cidade natal. Brasília é linda e serve de inspiração”, brinca Paul Hodel.
No final de 2022 saiu o álbum “Um Novo Recomeço”, gravado no Refinaria Estúdio, em Brasília, com produção musical de Guilherme Negrão, reunindo oito faixas acústicas – com as participações especiais de Pablo Fagundes (gaita), Tom Suassuna (violino) e Paulo Chaves (backing vocals) – e celebrando os 20 anos do quarteto. A inspiração vem do rock nacional, de nomes como Legião Urbana, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii e Plebe Rude. “Como seria o rock dos anos 1980 se uma banda estivesse gravando agora, com os recursos tecnológicos, a qualidade dos microfones, mídias sociais?”, indaga Paul Hodel.
A partir desses questionamentos, a Base foi atrás de uma sonoridade mais limpa e polida, que pudesse “quebrar uma possível barreira do rock na atualidade, talvez voltando às origens”, completa o vocalista e principal compositor. O resultado é que a sonoridade adquiriu novos tons, com a adição de instrumentos como gaita e violino, e o brilho dos violões, em letras reflexivas sobre o cenário brasileiro contaminado por uma realidade político-social excludente e hostil.
VEJAM
SAIBAM MAIS