O documentário “A Música Natureza de Léa Freire” estreia em 18 de julho, destacando a trajetória da renomada instrumentista brasileira no jazz e música clássica
O documentário A MÚSICA NATUREZA DE LÉA FREIRE chega aos cinemas no próximo dia 18 de julho com a missão de tornar a instrumentista brasileira, de grande reconhecimento internacional, mais conhecida em seu próprio país. Dirigida por Lucas Weglinski, com distribuição pela Descoloniza Filmes, a obra resgata a importância da artista e reconhece seu trabalho, que rompe barreiras entre o erudito e o popular.
A Música Natureza de Léa Freire
“A Villa-Lobos contemporânea”, “A nova Tom Jobim”, “A Hermeto de saias” são algumas das masculinas alcunhas que seguem Léa Freire, excepcional instrumentista popular, improvisadora de jazz, arranjadora e compositora sinfônica. Vanguarda da Música Brasileira instrumental e orquestral, universos ainda exclusivamente masculinos, machistas e misóginos, Léa cria uma sonoridade única, extremamente brasileira e universal. O filme narra a própria história da Música brasileira na cidade de São Paulo e sua evolução dos anos 60 até hoje.
A história de um movimento musical descolonizador, contado por gerações de mulheres através do retrato poético e musical de uma das mais conceituadas compositoras do mundo – mulher, brasileira – que vence o preconceito contra as mulheres no universo de composição instrumental e sinfônica, e constrói uma obra fundamental, expressão profunda do múltiplo continente Brasil. Consagrada no exterior e nos mais altos círculos musicais brasileiros, Léa ainda não é reconhecida pelo grande público de nosso país, característica comum a muitos criadores excepcionais, e ainda mais quando se trata de mulheres criadoras.
O longa é assinado por Weglinski, que tem em seu currículo filmes como o premiado Máquina do Desejo, cuja direção é assinada com Joaquim Castro, e foi exibido em diversos festivais brasileiros e estrangeiros, recebendo prêmios como Melhor Documentário – New York Tri State Film Festival – 2023, Melhor Música – Roma International Film Festival – 2023, Melhor Documentário – Los Angeles Brazilian Film Festival – 2022, e Prêmio de Empoderamento Feminino – Tokyo International Film Festival – 2022, entre outros. Além disso, foi exibido em festivais como Vision du Réel, In-Edit, Toronto Indie Festival, Festival de Cinema Latino de São Francisco, e Festival Internacional de Cinema de Bern.
A MÚSICA NATUREZA DE LÉA FREIRE será lançado no Brasil pela Descoloniza Filmes.
Sinopse
Léa Freire, mulher, excepcional instrumentista popular, improvisadora de jazz, arranjadora e compositora sinfônica, universos ainda masculinos, machistas e misóginos. Léa atravessa o preconceito e quebra as barreiras entre erudito e popular. Em Música Natureza, diferentes gerações contam sobre a influência de Léa e sua Música, as delícias, dificuldades e desafios de ser música e ser mulher na música. Ainda hoje.
Ficha Técnica
Direção e roteiro: Lucas Weglinski
Protagonistas: Léa Freire, Alaíde Costa, Amilton Godoy, Silvia Góes, Filó Machado, Arismar do Espírito
Santo, Joana Queiroz, Erika Ribeiro, Tatiana Parra, Jane Lenoir, Keith Underwood
Produtores: Carolina Kotscho e Clara Ramos
Produção Executiva: Heloisa Jinzenji, Fernando Nogueira e Lucas Weglinski
País: Brasil
Ano: 2022
Duração: 99 min.
Distribuição: Descoloniza Filmes
Sobre Lucas Weglinski
Trabalha com cinema há 20 anos, com incursões nas Artes Visuais, Videoarte, Teatro e Música. É Roteirista, Diretor, Montador e Desenhista de Som. Acaba de lançar nos cinemas o longa-metragem Máquina do Desejo, que assina a direção junto de Joaquim Castro, após percorrer dezenas de festivais e juntar inúmeros prêmios. O mesmo percurso vem sendo trilhado por seu segundo longa documental, A Música Natureza de Léa Freire, que agora prepara seu lançamento comercial. Lucas acaba de filmar seu primeiro longa de ficção, dos quais foi Roteirista, Diretor, Montador e Desenhista de Som.
Sobre a Descoloniza Filmes
A Descoloniza Filmes é uma distribuidora e produtora paulistana fundada por Ibirá Machado em 2017 e lançou comercialmente seu primeiro filme em 2018, a produção argentina “Minha Amiga do Parque”, de Ana Katz, que teve seu roteiro premiado no Festival de Sundance. Na sequência, ainda em 2018, distribuiu o filme “Híbridos – Os Espíritos do Brasil”, de Priscilla Telmon e Vincent Moon, o chileno “Rei”, de Niles Atallah, que levou menção honrosa do Festival de Rotterdam, e “Como Fotografei os Yanomami”, de Otavio Cury.
Em 2019, a Descoloniza codistribuiu junto à Vitrine Filmes a obra “Los Silencios”, de Beatriz Seigner, que fez sua estreia na Quinzena dos Realizadores, de Cannes, seguindo com a distribuição de “Amazônia – O Despertar da Florestania”, de Christiane Torloni e Miguel Przewodowski, e encerrou o ano com “Carta Para Além dos Muros”, de André Canto, que foi licenciado à Netflix e ocupou o Top 10 da plataforma por mais de duas semanas.
Em 2020, devido ao cenário pandêmico, a distribuidora lançou comercialmente diretamente nas plataformas digitais apenas o filme “Saudade Mundão”, de Julia Hannud e Catharina Scarpelini, obra contemplada com o Edital de Distribuição da Spcine, de 2019. O cenário retomou parcialmente em 2021, quando a distribuidora lançou a obra “Castelo de Terra”, de Oriane Descout, “Cavalo”, de Rafhael Barbosa e Werner Salles, “Parque Oeste”, de Fabiana Assis,e “Aleluia, o canto infinito do Tincoã”, de Tenille Barbosa.
Em 2022, a Descoloniza retomou os lançamentos e levou aos cinemas as obras “Sem Rosto”, de Sonia Guggisberg, “Gyuri”, de Mariana Lacerda, e “Aquilo que Eu Nunca Perdi”, de Marina Thomé. Prepara ainda o lançamento de “Êxtase”, de Moara Passoni.
Em 2023, a distribuidora lançou nos cinemas o filme “Muribeca”, de Alcione Ferreira e Camilo Soares, “Para’í”, de Vinicius Toro, “Espera”, de Cao Guimarães, “Seus Ossos e Seus Olhos”, de Caetano Gotardo, “Luz nos Trópicos”, de Paula Gaitán, “Máquina do Desejo”, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro, “Para Onde Voam as Feiticeiras”, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, e “Incompatível com a Vida”, de Eliza Capai.
Já em 2024, já estão confirmados os lançamentos de “Amanhã”, de Marcos Pimentel, “Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos”, de Daniela Broitman, “Toda Noite Estarei Lá”, de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos, “A Música Natureza de Léa Freire”, de Lucas Weglinski, “Maputo Nakuzandza”, de Ariadne Zampaulo, “Peréio eu te odeio”, de Allan Sieber e Tasso Dourado, e “Empate”, de Sérgio Carvalho.
Como produtora, a Descoloniza absorveu a experiência pregressa de Ibirá Machado como produtor executivo de longas e curtas e assumiu a coprodução do filme “Nós Somos o Amanhã”, de Lufe Steffen, contemplado nos editais do Proac Expresso 2021 e de finalização da Spcine 2021.