Núcleo Atômico estreia espetáculo infantojuvenil “A Máquina do Mundo” no Teatro Arthur Azevedo
O espetáculo convida crianças e jovens a se conectarem com a Ciência e com os saberes ancestrais dos povos originários, como uma forma de encontrar caminhos que ajudem a preservar o Planeta para garantir o futuro das próximas gerações.
Teatro Arthur Azevedo recebe temporada de estreia da peça infantojuvenil “A Máquina do Mundo”
De 03 à 25 de setembro de 2022, sábados e domingos às 16 horas, com entrada gratuita, o Núcleo Atômico estreia seu novo espetáculo infantojuvenil “A Máquina do Mundo (Abeni e o mistério que veio do espaço)”, no Teatro Arthur Azevedo, que fica na Avenida Paes de Barros, 955, no Alto da Mooca, Zona Leste de São Paulo – SP. E nas quartas-feiras, dias 14 e 21 de setembro, às 10h e 14h30, haverá apresentações gratuitas, seguidas de rodas de conversa
O espetáculo convida crianças e jovens a se conectarem com a Ciência, valorizando o protagonismo de mulheres cientistas, e com os saberes ancestrais dos povos originários, como uma forma de encontrar caminhos que ajudem a preservar o Planeta para as futuras gerações.
Em “A Máquina do Mundo” um pedaço de lixo espacial cai no riozinho do bairro e faz com que a menina Abeni, que também anda perdendo alguns parafusos, se questione porque ela e o planeta estão se desmontando. Ao tentar descobrir sobre as transformações que estão acontecendo, ela acaba transitando por outras histórias como a de Nia, a dona do sebo e professora, e a de seu próprio pai, um grande contador de histórias que deixou o Pará para viver em São Paulo.
Personagens de gerações diferentes que têm em comum a ludicidade da infância, o olhar de descoberta vivo no coração e uma forte ligação com o Planeta. Narrativas ligadas de alguma forma à natureza, que se encontram como se fossem rios e, ao se tocar, seguem em comunhão rumo ao mar.
Em “A Máquina do Mundo”, o Núcleo Atômico reflete sobre temas relacionados à eco-ansiedade, que é quando as pessoas se sentem inseguras com relação ao futuro do planeta. Um misto de sensações causadas por questões climáticas que tem atingido pessoas em todo mundo, principalmente crianças e jovens, gerando impactos psicológicos significativos.
“Para os povos originários, nós somos o planeta. Portanto, se o planeta não está bem, nós também não estamos. E diante do atual contexto em que vivemos, como lidar com esse misto de sentimentos, muitas vezes ligados a uma sensação de impotência em relação aos caminhos que o mundo contemporâneo escolhe? Como agir? Quais conhecimentos e parcerias temos para nos acompanhar nessa trajetória?”, comenta o Núcleo Atômico.
Trazendo a Ciência como uma dessas parceiras, o projeto reflete sobre o espaço deste tipo de conhecimento em nossa vida, principalmente no que se refere às pesquisas feitas por mulheres. E ressalta a importância de inspirar as crianças, acima de tudo as periféricas, a acreditar que ser cientista pode ser possível, independente de gênero, etnia/raça ou classe social.
“É um convite para as crianças se aventurarem em seus questionamentos. Pensar se a Terra é um organismo vivo, se a água que corre na Amazônia é a mesma de São Paulo, onde estão os rios e até se tecnologia é o mesmo que ciência. Queremos inspirar as crianças a manterem esse olhar curioso na vida adulta e seguir em descobertas que podem mudar o mundo”, finaliza o Núcleo Atômico.
Sobre o Núcleo Atômico
O Núcleo Atômico foi criado em 2017 por artistas que se reuniram para atuar na intersecção de diferentes linguagens e na arte-educação. Desde a sua criação o grupo já foi premiado com o edital Territórios de Cultura, da Secretaria de Cultura de Santo André, realizou apresentações em parceria com a Casa do Povo, SESC Bom Retiro, EMIA Aron Feldman, Festival Bike Arte Gira, entre outros.
Com o projeto ARte pARa ter AR, promove oficina de escrita criativa, compartilhamento de poemas de autoras contemporâneas e leituras de peças teatrais.
Em 2021, o grupo realizou “Disseram que eu (não) podia”, uma série de narrativas orais sobre mulheres do mundo que mudaram a história. E em novembro do mesmo ano, lançou o projeto “Parafusos”, uma peça-filme infantojuvenil transmitida, em formato de websérie, em parceria com o Centro Cultural São Paulo, e posteriormente, realizou exibições em espaços culturais do ABCDMRR para crianças e jovens.
As ações fazem parte do projeto “Das Encruzilhadas”, contemplado no 14º Prêmio Zé Renato.
Mais informações: www.facebook.com/nucleoatomicoarte e www.instagram.com/nucleo.atomico
FICHA TÉCNICA
Elenco: Audrey Bessa, Beth Castro, Bruno Lourenço, Jennifer Souza, Kenan Bernardes e Marina Esteves | Texto: Cristina Santos e Tadeu Renato | Direção: Valéria Rocha | Assistência de Direção: Tadeu Renato | Preparação Vocal e Direção Musical: Bel Borges | Cenografia: Lívia Loureiro | Figurino: Thaís Dias | Desenho de Luz: Fe_menino | Preparação Corporal e Máscaras: Cleydson Catarina | Designer Gráfico: Murilo Thaveira | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini |Material Pedagógico: Cintia Martinelli, Julia Martins e Valéria Rocha | Produção geral do projeto: Núcleo Atômico: Audrey Bessa, Tadeu Renato e Valéria Rocha | Assistente de produção: Talitha Senna
SERVIÇO:
“A Máquina do Mundo (Abeni e o mistério que veio do espaço)”
Com Núcleo Atômico
Classificação Livre – Gratuito
Gênero: Teatro infantojuvenil
Sinopse:
Um pedaço de lixo espacial cai no riozinho do bairro e faz com que a menina Abeni, que também anda perdendo alguns parafusos, se questione porque ela e o planeta estão se desmontando.
Curiosa e imaginativa, ela tenta descobrir como mulheres cientistas trabalham. Nesta jornada de descobertas, ela encontra as águas da história de Nia, a dona do sebo, que quando criança descobriu as letras e o prazer de ensinar a própria mãe a ler, e hoje dança com os livros, com as crianças e com a árvore-memória que mora em seu quintal.
As águas desse enredo também recebem outro afluente: Jorge, o pai de Abeni, um grande contador de histórias que deixou o Pará e veio para São Paulo viver uma aventura de seguir caminhos de rios até encontrar o mar. Três rios de histórias que se apertam e se afrouxam na fluência da vida. Duração: 60 minutos
Quando: 03 a 25 de setembro de 2022 – Horários: sábados e domingos, às 16h
E nas quartas-feiras, dias 14 e 21 de setembro, as apresentações serão às 10h e 14h30, seguidas de rodas de conversa
Onde: Teatro Arthur Azevedo na Mooca – Endereço: Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP, 03115-020 – Telefone: (11) 2604-5558