Ministério da Cultura e Bradesco Seguros apresentam “A Fabulosa Fábrica de Música, O Musical”, onde melodia, ritmo e harmonia ganham vida para resgatar a música no mundo
A Fabulosa Fábrica de Música: A aventura tem início quando três crianças, acidentalmente, quebram uma caixinha de música que esconde um poder mágico, o de trazer música ao mundo. O acidente, que silenciou toadas ao redor do globo, acontece no Colégio Beethoven, onde a história se desenrola. Para restaurar o precioso objeto, melodia, ritmo e harmonia ganham vida humana e se unem às três crianças Flora, Mike e Luna nessa delicada e importante missão, cujo capitão da fabulosa jornada é o grande compositor Beethoven.
Com direção de Roberto Bomtempo, texto original de Adalberto Neto e direção musical de Roger Henri, autor de 19 das 37 canções que compõem a trilha sonora, o música promete encantar crianças e adultos, por sua encenação que fala de diversidade, aceitação e amor. A curta temporada será no Teatro Unip Brasília (913 Sul), nos dias 2 e 3 de março, com sessões sábado, às 19h, e domingo, às 16h e às 19h.
Idealizado pelos produtores Gustavo Nunes e Rose Dalney, A Fabulosa Fábrica de Música tem no elenco as crianças Pietro Cheuen, Esther Samuel (The Voice Kids), e Manu Estevão (novela Vai na Fé e série Vicky e a Musa), além dos seis adultos Du Herrera, Vannessa Mello, Rômulo Weber, Carol Donato, Vitória Rodrigues e Rodrigo Fernando. Atores cantores que interpretam ao vivo músicas compostas para o espetáculo e canções contemporâneas de Gilberto Gil, Melim e Gloria Groove entre outras. Composições de Beethoven, também estão na trilha do musical.
O projeto, apresentado por Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, conta com patrocínio de LGA Mineradora, produção de Turbilhão de Ideias (“Cassia Eller, o musical”) e realização da Miniatura 9 (“Musical Mamonas”). O espetáculo estreou no Rio de Janeiro (RJ), cumpriu temporada em São Paulo (SP), e tem apresentações agendadas em Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).
Um espetáculo para a família
Quem explica é o autor, Adalberto Neto (premiado com o sucesso teatral “Oboró – Masculinidades Negras”): “Como não tenho filhos, apesar de gostar muito de criança, fiz um trabalho para que os pequenos gostem, obviamente, mas também para os pais e os meus amigos solteiros, todos saiam de lá felizes. É um espetáculo para toda a família. Dentro de uma história lúdica, falo sobre os sonhos que não envelhecem, mostro que não existe criança incapaz. E que um lar em desarmonia reflete diretamente no desenvolvimento da criança. Então, além de lúdico, acaba sendo educativo para as crianças. É um espetáculo em que, acredito, os pais não vão ficar no celular se distraindo enquanto o filho assiste. Eles também vão gostar, e os adultos que não têm filhos, todos vão sair de lá contemplados.”
Os personagens e sua história
Beethoven (Du Herrera) – Um sábio bem-humorado que usa seu conhecimento musical como base para as analogias que faz sobre a vida. Tranquilo e racional na maior parte das vezes, mas, em momento de exaltação, pode ficar um pouco desastrado.
Flora (Manu Estevão) – Parece um pequeno adulto. Sensata, prática e de humor sarcástico. Sofre com as brigas e competição constantes dos pais separados.
Luna (Esther Samuel) – Pequenina, tem um jeito doce de falar. Depois da chegada do irmãozinho, anda meio triste por crer que já não tem mais a mesma importância para os pais.
Mike (Enzo Pacífico/ Pietro Cheuen) – Um pouco acelerado, fala atropelando as palavras. Faz amigos com facilidade e gosta de todos. Mas não aguenta seus primos implicantes, com quem vive desde que perdeu os pais. Gosta muito dos seus pais substitutos – o tio e seu marido.
Harmonia (Carol Donato) – A mais desconfiada entre os três elementos da música. Vaidosa, adorou virar gente e quer aproveitar tudo da nova vida. Adora aromas.
Melodia (Vitória Rodrigues) – A mais “de bem com a vida” entre os três elementos da música, e topa tudo. Adora sabores.
Ritmo (Rodrigo Fernando) – O mais dinâmico entre os três elementos da música, perde a paciência quando não consegue resolver as coisas. Adora cores.
Cléa (Vannessa Mello) – Diretora do Colégio Beethoven. Severa, mas amiga dos alunos. Perde a paciência com injustiças. Acalenta o sonho de ser cantora, mas acha que não conseguiria viver de música. Desde cedo, precisou trabalhar para ajudar em casa.
Eliseu (Rômulo Weber) – O “faz-tudo” do Colégio Beethoven. Uma espécie de mestre de cerimônias do musical. Competente e simpático, um pouco desorganizado, mas é alguém com que se pode contar.
A montagem
“Trabalhar com criança é diferente, requer cuidados diferentes dos de um elenco 100% adulto. Estamos lidando com crianças que estão chegando no mundo, isso traz uma responsabilidade maior para quem está na condução. Ao mesmo tempo em que você tem que colocá-los dentro do espetáculo, você tem que ensinar. Eu tenho que estar atento, porque o processo pode gerar uma ilusão muito grande. A primeira coisa que falei para as crianças, e para os seus pais, nas audições ainda, era que eu queria ‘crianças, crianças’. Deixei claro que íamos trabalhar com música, dança, teatro, com a arte, a paixão, mas que aquelas crianças seriam crianças.”, conta o diretor, Roberto Bomtempo.
A direção busca no elenco infantil o que mais os caracteriza como crianças, acreditando que sua alegria e ludicidade são seu aspecto mais precioso e único – algo que só elas têm para oferecer. Portanto, não há “miniadultos” em cena.
Roger Henri, diretor musical, também exalta a presença das crianças: “Fazer a direção musical de um espetáculo onde existe a participação de crianças cantando, representando e dançando é uma alegria, por vê-los tão focados e felizes em estarem fazendo o que gostam e com isso se preparando para suas carreiras no palco.”
O cenário de Glauco Bernardi é formado por plataformas e passarelas de alturas diferentes, explorando os vários planos e a circulação do elenco por eles. Os variados ambientes serão criados através de grandes painéis ilustrados com instrumentos musicais que remetem ora à Escola Beethoven, ora ao universo mágico da Fabulosa Fábrica de Música. A cenografia foi concebida para dialogar com a iluminação de Rogerio Wiltgen, utilizando materiais que refletem a luz, além de texturas e relevos que conferem maior profundidade aos painéis.
A criação do projeto
A Fabulosa Fábrica de Música nasceu do desejo de seus idealizadores, Gustavo Nunes e Rose Dalney, de explorar o impacto da música na vida do ser humano. A proposta é criar um espetáculo que possa unir adultos e crianças, tanto no palco, quanto na plateia. Para guiar essa jornada, ninguém melhor que Beethoven, o compositor alemão. Gustavo Nunes e Rose Dalney, que produzem juntos pela primeira vez, já criaram musicais de amplo alcance junto ao público adulto, como “Cássia Eller – musical” e “Musical Mamonas”, e agora buscam levar um musical de alta qualidade e diversão para o público infantil.
“Inicialmente, a proposta era de trabalharmos apenas com elenco adulto. Mas, para aproximar ainda mais as crianças do espetáculo que estávamos criando, acreditamos que a melhor maneira seria inseri-las na encenação. Então abrimos audições, contemplando também elenco mirim”, pontua Gustavo. “A diversidade também foi um ponto visto com muita atenção neste projeto. Buscamos selecionar não só o elenco, como também toda a ficha técnica com esse olhar. Conseguimos agregar talentos incríveis e vamos levar um conteúdo muito rico e divertido para o público”, afirma Rose.
Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros
Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros, considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento do capital do conhecimento e do convívio social. Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas destacam-se os musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell’Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.
Adalberto Neto – autor
Adalberto Neto é jornalista há 20 anos, tendo passagens pelas redações dos jornais O Globo e Extra. Como escritor, é coautor do livro “Confinamentos & afins – O olhar de um homem negro sobre resistência e representatividade” e, atualmente, trabalha como roteirista, tendo sua peça “Oboró – Masculinidades negras” reconhecida pelo Prêmio Shell, o maior do teatro brasileiro, na categoria Melhor Dramaturgia. Além do Shell, Adalberto Neto recebeu, por “Oboró” outros prêmios como Ubuntu e Reconhecimento Popular.
Se destacam também seus trabalhos como roteirista e pesquisador “Feliz Ano Novo… de novo”, especial de humor da Amazon Prime Video, estrelado por Lázaro Ramos e Ingrid Guimarães; a pesquisa dramatúrgica intitulada “O que levaram de mim”, apresentada pelo grupo Nós do Morro; o programa de culinária “Uma senhora panela”, apresentado por Carmem Virginia, no GNT; o Programa Espelho, apresentado por Lázaro Ramos, no Canal Brasil.
Roberto Bomtempo – diretor
Roberto Bomtempo é ator, diretor e produtor. Desde o início de sua carreira transita constantemente entre o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido premiado diversas vezes em festivais nacionais e internacionais ao longo de seus trinta anos de profissão. Como ator, participou de mais de 40 longas, dezenas de novelas e peças de teatro. Formou-se em Artes Cênicas pela Faculdade CAL. Em teatro dirigiu, entre outras, as peças, “Casa de Bonecas” versão de Daniel Veronese; “Besame Mucho” de Mario Prata; “Um Sopro de Vida”, de Clarice Lispector; “Barrela”, de Plínio Marcos; “Capitães de Areia”, de Jorge Amado.
Sua estreia como diretor de cinema foi no premiado longa metragem “Depois daquele Baile”, protagonizado por Lima Duarte, Irene Ravache e Marcos Caruso. Dirigiu também o longa “Mão na Luva”, ganhando, ao lado de José Joffily, o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema de Natal. Dirigiu ainda os longas “Casa de Bonecas” (ficção em finalização) e “Dos A Deux – 25 anos” (documentário em finalização). Na televisão, dirigiu as novelas “Jesus”, “Belaventura”, “Chamas da Vida”, “Luz do Sol” e “Bicho do Mato”, na TV Record; e os documentários “Cias. do Teatro Brasileiro”, para o Canal Curta; “Barretos” e “Moda Country”, para o canal Multishow. Fundou e dirigiu por 5 anos a Oficina de Atores da Rede Record de Televisão.
Ficha técnica:
Autor – Adalberto Neto. Diretor – Roberto Bomtempo. Diretor musical – Roger Henri. Coreógrafo – Toni Rodrigues e Juliana Gama. Idealização – Gustavo Nunes e Rose Dalney. Elenco adulto – Du Herrera, Franciane Melo, Rômulo Weber, Carol Donato, Vitória Rodrigues, Rodrigo Fernando. Elenco infantil – Enzo Pacifico, Pietro Cheuen, Esther Samuel, Bruna Negendank, Manu Estevão. Cenógrafo – Glauco Bernardi. Figurino – Bruno Oliveira. Iluminador – Rogerio Wiltgen. Visagista – Dicko Lorenzo.
Assistente de direção – Anna Sant’Ana. Produtor executivo: Clayton Epfan. Produção financeira – Mariana Teixeira. Produtora de captação – Gheu Tibério. Produção de elenco – Giselle Lima e Fabiana Tolentino. Assistente de produção – Marcos Goerdeler. Gestor de tráfego – Tiago da Silveira. Midia social – Juliana Braga / Jessica Christina. Designer gráfico – Felipe Braga / Juliana Estevo. Apresentado por Lei de Incentivo à Cultura e Bradesco Seguros. Patrocínio: LGA MINERAÇÃO. Realização: Miniatura 9 Produções. Produção: Turbilhão de ideias.
Sinopse
Já pensou num mundo sem música? É o que acontece quando uma caixinha de música que esconde um poder mágico se quebra no Colégio Beethoven. A partir daí, qualquer música só pode ser executada e ouvida num único lugar encantado e secreto, habitado por Melodia, Ritmo e Harmonia, os três elementos da música.
Com a quebra da caixinha, os três ganham vida humana e precisam se unir para que o objeto seja restaurado. Mas precisam da ajuda dos responsáveis pelo incidente, as crianças Flora, Mike e Luna. E do próprio Beethoven, habitante deste lugar mágico, que reúne todos em torno desta missão. O grande compositor, usando seu próprio exemplo, mostra a cada um a importância de reconhecer sua potência única e ir em busca dos seus sonhos.
Serviço:
Teatro UNIP
[Musical] A Fabulosa Fábrica de Música, O Musical
Endereço: SGAS 913 – Asa Sul, Brasília
Temporada: dias 2 e 3 de março, sábado, às 19h e domingo, às 16 e às 19h
Não será permitida a entrada após o início do espetáculo
Ingressos: de R$ 19,90 (meia) a R$ 120 (inteira)
À venda pelo site Sympla – https://bileto.sympla.com.br/event/90696/d/238077
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: livre para todos os público e indicado para maiores de 2 anos
O Teatro UNIP: https://www.teatrounip.com | https://www.facebook.com/TeatroUnip | @teatrounip. Bilheteria: apenas nos dias de apresentação sábado e domingo das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar-condicionado e acesso para cadeirantes. Estacionamento gratuito.